Uma promessa que virou caso de polícia. O sonho de várias mulheres foi interrompido devido a um golpe planejado pelo Whatsapp. Atraídas pelo preço, o grupo foi alvo de um golpe que funcionava como um consórcio, chamado SEA (Sonho ou Sorteio Entre Amigas).
Os valores para realizar a cirurgia plástica eram divididos em muitas parcelas, que chegavam até 65 - ou seja, mais de 5 anos para serem quitadas. O esquema funcionava da seguinte maneira: grupos de quinze a trinta mulheres eram criados em aplicativos de troca de mensagens. As integrantes deveriam pagar uma taxa de adesão custando R$ 50. Depois, pagavam as prestações, que variavam de R$ 175 a R$ 345. As mulheres acreditavam que, a cada dois meses, seria feito um sorteio que daria direito a uma cirurgia plástica. Para dar credibilidade ao esquema, o SEA postava vídeos falsos de pacientes após a operação.
A maioria das mulheres só descobriu a farsa no dia agendado para a cirurgia: chegavam no local e viam que o procedimento não seria realizado. As promessas não foram cumpridas, e os prejuízos chegaram até R$ 7 mil em alguns casos. Já foram registrados mais de 30 boletins de ocorrência contra o SEA, configurando um crime de estelionato. É extremamente importante verificar, sempre, se o cirurgião plástico está cadastrado na Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). Pesquise também os valores do mercado, faça diversas consultas para esclarecer todas as dúvidas e lembre que o barato pode sair caro.